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À juventude

Autora: Cármen Cinira (espírito)

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Juventude linda e ardente,

Mocidade querida que eu exorto,

Meu coração de carne, esse está morto,

Mas minha alma que é eterna está presente.

Zelai pelo plantio, ó juventude,

Das flores perfumadas da virtude,

Porque depois dos sonhos terminados

Em nossos ermos e últimos caminhos,

Ai! como nos ferem os espinhos

Das belas rosas rubras dos pecados!

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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