Autora: Auta de Souza (espírito)
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O sino plange em terna suavidade,
No ambiente balsâmico da igreja;
Entre as naves, no altar, em tudo adeja
O perfume dos goivos da saudade.
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Geme a viuvez, lamenta-se a orfandade;
E a alma que regressou do exílio beija
A luz que resplandece, que viceja,
Na catedral azul da imensidade.
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“Adeus, Terra das minhas desventuras…
Adeus, amados meus…” – diz nas alturas
A alma liberta, o azul do céu singrando…
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– Adeus… – choram as rosas desfolhadas,
– Adeus… – clamam as vozes desoladas
De quem ficou no exílio soluçando…
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo