Autora: Eugênia Pickina
A primeira ideia que uma criança precisa ter é a da diferença entre o bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade
Maria Montessori
Amor e disciplina são fundamentais para a garantia do bem-estar familiar.
Embora a disciplina na atualidade não seja considerada por muita gente como um fator essencial à estabilidade da família, da (boa) criação dos filhos, pois muitos de nós preferimos evitar o conflito falando de sentimentos e não de regras, é ela quem assegura às crianças um laço de confiança e um itinerário para uma gradativa independência.
Pais que ignoram ou desvalorizam a disciplina tendem a criar os filhos moldados por uma atitude sofisticada de maus-tratos – e que é conhecida como superproteção.
Em casa, no dia a dia, é claro que as crianças precisam do amor para crescerem nutridas e seguras, mas, de outro lado, ainda, elas também dependem de disciplina para internalizarem, pouco a pouco, a autonomia.
Um exemplo cotidiano é o controle da frustração. É importante dizer não à criança, ajudá-la a cumprir as regras domésticas, colaborar com os membros familiares e muitas vezes aprender a esperar… Isso dará a ela bons recursos para lidar com a própria vida no futuro.
Digo sempre aos pais que amar uma criança é também não facilitar muito as coisas para elas… E as regras, a disciplina, elas têm a função de ensinar à criança valores como tolerância, espírito cooperativo, paciência, persistência, responsabilidade…
Nossos filhos precisam do nosso amor, mas também da nossa firmeza. Em casa, toda criança é ávida por conhecer regras claras e crescer orientada pelos bons exemplos.
O consolador – Ano 17 – N 834 – Cinco-marias
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