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Aos descrentes

Autor: Olavo Bilac (espírito)

*

Vós, que seguis a turba desvairada,

As hostes dos descrentes e dos loucos,

Que de olhos cegos e de ouvidos moucos

Estão longe da senda iluminada,

*

Retrocedei dos vossos mundos ocos,

Começai outra vida em nova estrada,

Sem a ideia falas do grande Nada,

Que entorpece, envenena e mata aos poucos.

*

Ó ateus como eu fui – na sombra imensa

Erguei de novo o eterno altar da crença,

Da fé viva, sem cárcere mesquinho!

*

Banhai-vos na divina claridade

Que promana das luzes da Verdade,

Sol eterno na glória do caminho!

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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