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Aos trabalhadores do Evangelho

Autor: Cruz e Souza (espírito)

*

Há uma falange de trabalhadores,

Espalhada nas sendas do Infinito,

Desde as sombras do mundo amargo e aflito

Aos espaços de eternos resplendores.

*

É a caravana de batalhadores

Que, no esforço do amor puro e bendito,

Rompe algemas de trevas e granito,

Aliviando os seres sofredores.

*

Vós que sois, sobre a Terra, os companheiros

Dessa falange lúcida de obreiros,

Guardai-lhe a sacrossanta claridade;

*

Não vos importe o espinho ingrato e acerbo,

Na palavra e nos atos, sede o Verbo

De afirmações da Luz e da Verdade.

Nota

A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo

Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo

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