Autora: Eugênia Pickina
Observe profundamente a natureza e você vai entender tudo melhor
Albert Einstein
Vivemos em uma sociedade que incentiva a vida sedentária para adultos e crianças. As consequências desse sedentarismo são observadas na saúde, na incapacidade para sentir alegria ou sustentar no dia a dia a atenção.
Fazer caminhadas é uma atividade que gera benefícios diversos para a infância. Para as famílias com crianças, passeios e caminhadas no parque são, sem dúvida, oportunidades que asseguram bem-estar e lições valiosas.
Sair ao ar livre dá à criança a chance de respirar ar fresco e experimentar sem pressa inteligência e sentidos para perceber tudo o que está ao seu redor – às vezes os pais podem até mesmo sugerir ao filho utilizar um caderno para registrar as coisas interessantes que encontrarem – uma árvore diferente, um pássaro inesperado!
Ao longo do trajeto, os pequenos podem encontrar, por exemplo, pedras, folhas, pinhas etc. – interessantes tesouros que às vezes merecerão ser coletados pelas crianças com todo o carinho, mas sem causar danos ao meio ambiente, considerando sempre as regras do lugar! Ora, na infância, esse tipo de coleta é uma experiência que desperta a curiosidade e ao mesmo tempo estrutura respeito e espanto pelo mundo natural. Insisto: é preciso, por exemplo, possibilitar à criança, no parque, ver com atenção uma borboleta, ela que irá polinizar flores e permitir que a natureza se mantenha próspera, diversa, bela…
Do ponto de vista do bem-estar infantil, o hábito de caminhar no parque contribui com a saúde física e mental, absorção de vitamina D (um nutriente que vem da luz solar), o equilíbrio emocional, a felicidade em geral.
O estado de ânimo do ser humano, e a independer da idade, sempre melhora com uma caminhada, especialmente em razão da proximidade com a natureza. Caminhar no parque ou em um jardim botânico é uma das atividades preferidas das crianças e uma excelente oportunidade para aventurar-se na natureza, motivando o diálogo e a cumplicidade entre os membros da família.
O consolador – Ano 12 – N 608 – Cinco-marias