Autor: Thiago Rosa
A FM! Orgulhosamente apresenta…
Opa! Fazer o Fala Meu! todo mês e depois lê-lo e relê-lo, divulgá-lo, ver as pessoas discutirem e abordarem os assuntos ou mesmo questionarem e criticarem estas páginas, é sinal de “orgulho” pra mim. Dar continuidade a todo este trabalho… que começou por outras pessoas em nosso passado de movimento espírita é motivo de “orgulho”. Tenho “orgulho” pelas matérias escritas pelos amigos que buscam atender os diversos tipos de jovens leitores e de realidades tão diferentes que aqui se encontram em um ponto em comum.
Ou seja, é muito orgulho para tantos resultados e trabalhos que escolhemos alcançar. E é com esta palavra, tão familiarizada em nosso contexto diário, nos nossos diversos tipos de relacionamento, trabalho e convívios que transcrevo aqui, orgulhosamente, o estudo elaborado para a 38ª Confraternização das Mocidades Espíritas da Capital e Arredores (COMECAP).
Participante pela primeira vez do grupo de monitoria de um evento de estudo, confesso que o temário “Eu e o Orgulho” causou diversas reações em mim expositor, que vi se espalhar junto aos demais amigos do grupo. Pelo que pude presenciar, os cerca de 200 participantes também foram tomados de surpresa e tiveram boas reações com o material aplicado.
O evento que foi sediado pelo pessoal da USE Distrital Centro, na região de Vila Mariana, bem na parte central da cidade paulistana no último dia 30 de setembro, tinha o objetivo de estudar o “orgulho” de forma clara e objetiva, através das várias formas que ele se mostra presente no roteiro de nossas vidas. Assim, podermos identificá-lo e traçar metas baseadas na humildade, no reconhecimento de nossos erros, para que consigamos com bastante serenidade transpor estas barreiras. É na convivência diária das diferenças que conseguimos prestar atenção em nossas atitudes, nossa oportunidade de melhoria e capinar o terreno repleto de raízes fincadas em nosso orgulho.
Dividido em três partes, a COMECAP foi montada com a proposta de no primeiro módulo envolver os participantes numa euforia fermentada com orgulho, mostrando a eles como são bons realmente, pessoas diferenciadas, que são importantes e melhores. Neste primeiro momento, também aconteceu a dinâmica do “Nó”, que além de lhes mostrar a capacidade de resolver o problema através de uma dificuldade, gerou muitas risadas e confusão.
No segundo módulo, estava reservada uma parte bem especial, que alguns monitores ficaram inclusive com receio de levar a cabo o que tínhamos proposto. Além de frieza e coragem, tínhamos que ter um pouquinho de interpretação. Os participantes foram incentivados a trabalharem um quadro artístico com toda vontade e empenho para uma fictícia exposição. Após grande tempo de trabalho e expectativa, a proposta de trabalharmos a “manifestação do orgulho” foi colocada em prática quando o monitor rebaixou o trabalho feito pela sala, amassou e rasgou com toda crítica e ferocidade. Fiquei preocupado com os olhares questionadores sobre nossa reação. Aliás, preocupado com a reação deles, mas o resultado logo após discutido foi bom. No terceiro e último módulo, nada melhor terminar com a retirada “literalmente” de nossas máscaras e irmos para a tribuna da humildade, enxotarmos os nossos erros e abrirmos nossos corações. Enfim, mais um ano se foi. E foi realmente um orgulho participar desta COMECAP, sem contar toda a tropa de trabalhadores, a distrital sede e os participantes que realmente fazem a diferença. Inclui-se aí neste grupo a pré-mocidade que teve uma sala especialmente dedicada pra eles.