Autor: Augusto dos Anjos (espírito)
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Também eu, mísero espectro das dores
No escafandro das células cativas,
Não encontrei a luz das forças vivas,
Apesar de ingentíssimos labores.
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Bem distante, das causas positivas,
Na visão dos micróbios destruidores
Senti somente angústias e estertores,
No turbilhão das sombras negativas.
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Foi preciso “morrer” no campo inglório,
Para encontrar esse laboratório
De beleza, verdade e transformismo!
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A Ciência sincera é grande e augusta,
Mas só a Fé, na estrada eterna e justa,
Tem a chave do Céu, vencendo o abismo!…
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo