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Dia 18 de abril de 1857: A Terceira Revelação

Autor: Igor Leal

O Consolador Prometido

Façamos uma “viagem no tempo”, e voltemos em 18 de abril de 1857. Data essa que é lembrada como o lançamento de O Livro dos Espíritos, a obra que iniciou as pesquisas doutrinárias e a base da Codificação Espírita. Portanto, esse dia tem um significado muito mais além para quem realmente se dedica em estudar o Espiritismo e compreender os seus fundamentos, para, portanto, colocá-los em prática no cotidiano.

O início do Espiritismo foi também o início de uma Nova Era. Século XIX, um mundo completamente positivista e materialista, onde somente aquilo que os olhos físicos enxergavam ou a ciência compreendia era considerado um fato, uma verdade.

Allan Kardec, professor e dotado de inúmeros outros diplomas em sua carreira, integrante da Academia de Ciências de Paris e autor de livros didáticos de aritmética e outras disciplinas que foram usadas como referência por 5 anos; dedicou sua atenção aos fenômenos das mesas girantes, que assustavam toda Paris, Inglaterra e outros diversos países, um fenômeno um tanto curioso para os cientistas.

“Se a ciência não conhece, não pode tratar os fenômenos com desdém”, disse Victor Hugo. Portanto, Kardec dedicou o seu tempo à observação dos fenômenos, sob a explicação de Magnetismo, hipótese que fora descartada por ele ao observar os fenômenos mais frequentemente e assiduamente.

Após submeter os médiuns aos seus critérios científicos e comprovar a integridade dos fenômenos e das comunicações espíritas, iniciou o trabalho de O Livro dos Espíritos catalogado com perguntas e respostas. Após anos de trabalho, finalmente a primeira edição da obra fora concluída e publicada, revolucionando a França e o mundo, e até hoje segue uma obra atual pelo seu conteúdo único e sempre pautado em critérios filosóficos e, sobretudo, científicos.

A pesquisa de Allan Kardec não foi somente para a Codificação de uma nova Doutrina, e sim um remédio para o mal do século: o ceticismo/ materialismo. Descobrir as manifestações Espíritas e mantê-la sempre nos fundamentos da ciência foram essenciais para o combate do sofisma de que a vida se encerra com a morte do corpo físico, onde muitas pessoas se recorriam ao suicídio como “refúgio” de seus problemas.

Portanto, o Espiritismo além de Doutrina é também Lenitivo para a alma, e deve ser sempre estudado com afinco e seriedade. Antes do ceticismo falar mais alto, creio que todos deveriam no mínimo passar os olhos nas obras da Codificação e verão que nada foge o Evangelho, ao contrário, interpreta e propaga o Evangelho de forma tão única e com um postulado inigualável.

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