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Em busca da harmonia

Autor: Wil Oliveira

Cada criatura é responsável pelas suas escolhas e elas vão determinando o seu caminho. Estas são duas Leis Universais, o livre arbítrio e as consequências naturais, e ambas estão inscritas na consciência de cada Espírito.

Através das experiências vamos adquirindo conhecimentos, que nos levam a novas experiências, e nos proporcionam alguma transformação, sendo está uma ferramenta importante para a evolução espiritual.

Muitas vezes, em vários momentos da nossa vida, buscamos essa evolução com mais afinco e, dessa forma, nos permitimos experimentar as mais diversas situações.

Nessa busca do “evoluir” fica uma indagação: Como eu respondo às provocações que o mundo traz? As maneiras como eu estou respondendo estão tendo resultados agradáveis e positivos? Ou não?

Se eu respondo de determinada maneira e isso causa mais conflitos, mais problemas e mais sofrimentos, é o mundo que tem que mudar? Ou sou eu que devo promover alguma transformação interior?

As situações e provocações são consequências de nós mesmos, embora possamos não perceber isso.  Sua razão de ser é promover algum aprendizado, e não serem fontes de sofrimentos e tristezas. Todas elas pedem respostas e geram resultados, muitas vezes positivos e outras nem tanto.

Atualmente vivemos imersos em um mundo onde a informação está em todos os lugares, a dinâmica da vida é acelerada, as tarefas e compromissos são muitos, e muitas vezes o nosso trabalho interior, nossos momentos de recolhimento e reflexão sobre quem somos e como reagimos à essas situações, tornam-se cada vez mais escassos.

O “não tenho tempo para isso” é bastante egóico e nada garante àquele que busca o próprio aprimoramento.

Sabemos que as situações vividas, muitas vezes, não são analisadas e refletidas como deveriam… Se assim fossem, os possíveis equívocos seriam diminuídos ou erradicados gradativamente. Mas para isso, há que haver o verdadeiro querer e a vontade.

Nesse contexto acelerado da vida atual, encontramos os mais diversos tipos de pessoas. Algumas se manifestam de maneira negativa, e quando chegam em algum lugar, podem acabar influenciando a tudo e a todos.

Essas pessoas negativas, também intituladas como “pesadas”, quando adentram um ambiente harmônico e equilibrado, acabam influenciando as pessoas que estão ali, não somente sob o ponto de vista invisível – energético/fluídico – mas também, muitas vezes, através de palavras rudes, grosseiras, agressivas.

Na maioria das vezes, condutas lamentáveis desse tipo, são absorvidas pela sensibilidade dos presentes, gerando descontentamento e constrangimento; os que estavam bem e alegres, acabam ficando tristes e desarmonizados.

Deve haver causas para que esse ser humano se manifeste dessa forma. E não caberá a nós julgarmos ou tentarmos consertá-lo…

A questão para ser analisada é outra: se busco a evolução, nos lugares que eu chego, eu levo a tristeza, o peso, palavras grosseiras e agressivas? Ou levo a alegria, a leveza, as palavras amorosas e gentis? Como é que eu sou? Na verdade, só levo o que sou!!!

Por outro lado, como ainda é frágil o nosso equilíbrio, a ponto de ele balançar e ocultar-se, bastando alguém pô-lo a prova! Algo para examinarmos…

É interessante observar que existem diversas maneiras de pensar e se comportar, e os resultados são os mais variados. Mas…  a evolução fica mais leve quando decidimos ficar no Bem e trabalhar esse Bem em nós mesmos.

Quem não se ilumina, se apaga!

A prática, o exercitamento, precisa ser incessante e o autoconhecimento ir se aprofundando, pois dentro de nós, temos algo que procura e que encontra, e que leva a novas procuras e a novos encontros…

É lógico que se não há estímulo, não há aprimoramento, não há evolução.

Somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e essas determinam nosso caminho.

E que nessa busca individual possamos, sempre que nos comunicarmos com o coletivo, ser uma centelha de propulsão para a melhoria dos outros.

Jornal do NEIE

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