Autor: Olegário Mariano (espírito)
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Flâmeas naves triunfais cuja glória me inspira,
Contemplo-vos, de novo, além, no imenso mar…
Sóis que cindis o Azul, fito-vos a sonhar,
Sírius, Aldebaran, Canópus, Vega, Lira!…
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Presa ao vosso fulgor, minh’alma põe-se à mira,
Quero seguir convosco, ascender, renovar,
Mas escuto, outra vez, os lamentos do lar;
O meu ninho terrestre, em sombra, gira, gira…
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Entre júbilo e dor, êxtase e desventura,
Aos apelos do amor, regresso à noite escura,
Devo tornar ao mundo e chorar, ai de mim!
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A sede de amplidão arrasa-me o descanso.
Ah! Senhor, como é perto o Céu que não alcanço:
Como parece longe a Terra de onde vim!…
Nota
Do livro Poetas Redivivos, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.