Autor: Wellington Balbo
Após a reunião, em respeitável instituição religiosa, alguns colaboradores desfilavam “adjetivos” sobre a pessoa de um dos dirigentes da entidade.
Inflexível – diziam alguns. Prepotente, mesquinho e maldoso – acrescentavam outros.
No meio daquele arsenal de impropérios, surge uma voz pacificadora para serenar os ânimos exaltados:
– Meus amigos, nosso irmão passa por problemas. Dificuldades inúmeras assolam sua alma; melhor que o acusarmos é elevarmos nosso pensamento em oração e pedirmos por esse amigo.
Despertos pela elucidação do colega, envergonhados pela atitude depreciativa de momentos antes, todos olharam-se e colocaram-se em sentida prece.
Uma palavra prudente e amorosa tem o poder de apaziguar iniciativas destrutivas.
A crítica ferina é, antes de mais nada, improdutiva; não resolve os problemas, e cria uma atmosfera de antipatia que tende a maximizar animosidades e desentendimentos.
O dirigente espírita ou participante de qualquer atividade desenvolvida na Casa deve, por dever de caridade, apoiar ao invés de recriminar.
Ao invés de apedrejar com acusações, que machucam, o dirigente deve oferecer a perfumada flor da compreensão.
Quando perceber que vai cair na tentação da maledicência, espere mais um pouco e busque apoio em um livro com páginas edificantes.
Quando estiver em grupo e perceber que o rumo da conversa versará sobre a vida alheia, seja, antes de mais nada, a palavra que refresca, ressalte os pontos positivos daquela pessoa e coloque um ponto final no assunto.
O mundo precisa de trabalho, amor, fraternidade, cooperação, e não de intrigas, inveja, acusações…
Para que amargar a existência com comentários maldosos sobre a vida alheia?
Para que utilizar a fofoca para insuflar mágoa no coração das pessoas?
No jardim da vida é melhor ofertarmos flores de bondade do que pedras de maldade!
Eis, portanto, uma das mais urgentes tarefas do dirigente espírita e daqueles que estão envolvidos nas atividades da Casa Espírita.
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