Autor: Cruz e Souza (espírito)
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Glória a todas as almas obscuras
Que caíram exânimes na estrada,
Onde a pobre esperança abandonada
Morre chorando sob as desventuras.
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Glória à pobre criatura desprezada,
Glória aos milhões de todas as criaturas,
Sob a noite das grandes amarguras,
Sem conhecer a luz de uma alvorada.
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Glória Victis! Hosana aos desgraçados
Que tombaram sem vida, aniquilados,
Nos sofrimentos purificadores;
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Que o Céu é a pátria eterna dos vencidos,
Onde aportam ditosos, redimidos,
Como heróis dos deveres e das dores!
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo