Sacerdote católico, nasceu em Hyères em 24 de junho de 1663.
Inicialmente foi encaminhado para a área do Direito, revelando-se, contudo, sua vocação para o sacerdócio. Ordenou-se padre e, como excelente orador, ensinou retórica em colégios do Sul da França.
Foi em 1691 que se tornou famoso, após proceder a oração fúnebre do arcebispo de Vienne, e dois anos depois do arcebispo de Lyon.
Foi para um mosteiro, objetivando ali viver. Mas, em 1696, foi chamado a Paris para dirigir o Seminário de Saint Magloire.
Foi pregador do Advento na Corte em 1699 e das Quaresmas de 1701 e 1704, consolidando ainda mais sua fama de orador.
Em 1709, ele profere a oração fúnebre do príncipe de Conti; em 1711, a do Grande Delfim. Em 1714, a de Luís XIV.
Nomeado bispo de Clermont, em Auvergne, três anos depois, haveria de proferir célebres sermões perante Luís XV. Posteriormente, tais sermões seriam reunidos para compor a obra Pequena Quaresma.
Em 1719, a Academia Francesa o recebe. Daí, até o dia da sua morte, em Beauregard a 18 de setembro de 1742, ele não mais sairia de sua diocese.
Representante clássico do moralismo, seus sermões foram muito apreciados por Voltaire e outros iluministas, como modelos de estilo e pela ausência de religiosidade dogmática.
Em O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XXXI, item XXV, o Codificador inseriu uma comunicação de Massillon, assinalando-a como de caráter instrutivo e verdadeiramente sério.
Referência
Enciclopédia Mirador Internacional, v. 10.