Autor: Raul de Leoni (espírito)
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Renascendo no mundo da Quimera,
Ao colhermos a flor da juventude,
É quando o nosso Espírito se ilude,
Julgando-se na eterna primavera.
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Mas o tempo na sua mansuetude,
Pelas sendas da vida nos espera,
Junto à dor que esclarece e regenera,
Dentro da expiação estranha e rude.
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E ao tombarmos no ocaso da existência,
Nós revemos do livro da consciência
Os caracteres grandes, luminosos!
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Se vivemos no mal, quanta agonia!
Mas se o bem praticamos todo o dia,
Como somos felizes, venturosos!…
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo