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O que nós queremos, mesmo?

Autor: Wil Oliveira

Várias vezes na nossa existência fazemos esse questionamento: “O que nós queremos, mesmo?”. E é através desse questionar que vamos descobrindo quem somos e nos conhecendo melhor.

Queremos nos sentir bem, dentro de nós mesmos; e com isso ter experiências agradáveis, reagindo o melhor possível, diante das diversas situações…

Então, um dos objetivos é sentir-se bem, ou seja, aprender a lidar consigo próprio, pois somos árbitros (senhores) de nós mesmos.

Muitas pessoas ainda acham que as situações dependem do ambiente externo, mas na verdade, se temos uma “boa cabeça” conseguimos ficar bem, mesmo que as coisas ao derredor não estejam bem. Assim, essas situações podem até nos ocupar e termos que tomar atitudes, mas elas não nos afetam, porque estamos em harmonia e bem colocados, dentro de nós mesmos.

Quando começamos a aprender isso, começamos a entrar num padrão de qualidade de vida. A mente está em paz e em boa sintonia; o corpo, as nossas forças, ficam impregnados dessa qualidade. Queremos viver assim?

Durante muito tempo aprendemos que todo mundo era vítima do mundo, que éramos vítimas da vontade de Deus, da genética, da sociedade… Felizmente, com o passar do tempo isso foi mudando, visto ser uma ilusão e um pensamento conformista e limitador.

Pensamentos como “o mundo é assim”, “as pessoas são assim”, “tudo está perdido”, “nada pode ser feito” criam um padrão de não reação, experiências desagradáveis e acabamos nos sentindo mal dentro de nós mesmos.

Mas é importante lembrarmos: A vida é aquilo que eu faço dela, embora muitas vezes não sabemos que temos esse poder. Quando percebemos que somos independentes e que temos a livre escolha, o livre arbítrio, tudo começa a mudar.

Pensamentos como “o mundo é uma grande escola”,  “aprendo sempre”, “eu me dou bem com todo mundo, embora eu saiba que cada um pensa, sente, age e reage das mais diversas formas”, criam uma nova postura dentro de nós mesmos, não de conformismo, mas de aceitação das diferenças e respeito próprio, acompanhados de pensamentos e sentimentos de melhor qualidade.

Dessa maneira, vamos deixando uma série de negatividades, tais como: “o mundo está perdido”, “a pessoa é assim, coitado!”, “essa pessoa não tem jeito”… E se o outro vem amargo, grosseiro, cheio de negatividade, prepotente, arrogante, raivoso, estados que conhecemos porque já experimentamos um dia, não precisamos nos envolver, melindrar e nem responder a isso. A melhor escolha é mudar o que sempre fez, falou e pensou! Novas experiências… Novas sensações… Saber-se capaz de dominar impulsos costumeiros e superar-se… Crescimento interior, porque a evolução se faz quando acertamos ou quando erramos.  E isso não é o que queremos?

Como é e vive a pessoa que aprendeu a lidar bem com os problemas? Tudo lhe soa como oportunidade de aprender; não dramatiza as situações; não age com negatividade, nem desequilíbrios ou medo; não desenvolve ansiedade e nem se estressa com nada. As coisas acontecem na hora certa, tudo anda de um jeito administrado e muito natural. Como é o modo de ser dessa pessoa? Transmite paz, leveza, ponderação; é amigável, solidária e alegre. Aceita-se, e a todos os demais respeita, entende e envolve em afetuosidade.

Queremos isso para nós? Mesmo?

Vivemos num mundo permeado de energias de todo tipo; e quando eu, “na minha cabeça” (mente), percebo que a melhor forma para viver é tendo consciência de poder desenvolver essa capacidade, e desenvolvendo-a, desfrutar dessa habilidade, porque sou livre para realizar as minhas escolhas, e utilizar de minhas decisões a meu favor e a favor do ambiente, uma luz imensa me ilumina e aos meus caminhos.

Sempre a Vida vai responder de acordo com as nossas posturas internas. Elas se projetam para fora de nós, sintonizando-nos com criaturas e situações semelhantes.

As pessoas são grosseiras. E eu? Eu não tenho que ser. As pessoas são negativas. E eu? Eu não preciso ser! Quando criamos bons momentos ou tumultos, projetamos e sintonizamos no mesmo teor.

A vida melhora muito quando despertamos para nós mesmos, como sendo criaturas de Deus, Espíritos livres e destinamos ao progresso evolutivo. Quando percebemos isso, libertamo-nos de determinados pensamentos e escolhemos outros, os melhores que conseguirmos, naquele momento.

É isso que queremos para nós? Mesmo?

Jornal do NEIE

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