Autor: Cruz e Souza (espírito)
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Alma embriagada do imortal falerno,
Segue cantando, no horizonte claro,
O teu destino esplendoroso e raro,
Cheio das luzes do porvir eterno.
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Mas não te esqueças desse mundo avaro,
O escuro abismo, o tormentoso Averno,
Sem as doces carícias do galerno
Das esperanças – sacrossanto amparo.
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Volve os teus olhos ternos, compassivos,
Para os pobres Espíritos cativos
As grilhetas do corpo miserando!
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Abre os sacrários da Felicidade,
Mas lembra-te do orbe da impiedade,
Onde venceste a carne soluçando.
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo