Autor: Casimiro Cunha (espírito)
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Dobram sinos a finados,
Com mágoa e desolação…
Porque não sabem que a morte
É a nossa libertação.
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Toda a esperança da fé,
Que vive com a caridade,
É realizada no mundo
Da eterna felicidade.
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A palavra que reténs
É tua serva querida,
Mas aquela que te foge
É dona da tua vida.
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Todo suicida presume
Que a morte é o fim do amargor,
Sem saber que o desespero
É porta para outra dor.
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Quem sofre resignado,
Após a morte descansa
Quem luta, sem naufragar,
Verá decerto a bonança.
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Quem tem a flor da humildade,
Medrando no coração,
Tem o jardim das virtudes
Da suprema perfeição.
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Volve ao Céu todo piedoso,
Coração que andas ferido!.
Deus cura todas as chagas
Do mal que tens padecido.
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo