Autor: Olavo Bilac (espírito)
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Extinga-se o calor do foco aurifulgente
Do Sol que vivifica o Mundo e a Natureza;
Apague-se o fulgor de tudo o que alma presa
As grilhetas do corpo, adora, anela e sente;
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Tombe no caos do nada, em túrgida surpresa,
O que o homem pensou num sonho de demente,
Os mistérios da fé, fulcro de luz potente,
O templo, o lar, a lei, os tronos e a realeza;
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Estertore e soluce exausto e moribundo,
Debilmente pulsando, o coração do mundo,
Morto à mingua de luz, ambicionando a glória;
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O Espírito imortal, depois das derrocadas,
Numa ressurreição de eternas alvoradas,
Subirá para Deus num canto de vitória.
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo