Autor: Pedro de Alcântara (espírito)
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Magnânimo Senhor que os orbes cria,
Povoando o Universo ilimitado,
Que dá pão ao faminto e ao desgraçado,
E ao sofredor os raios da alegria,
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Se, de novo, no mundo, desterrado,
Necessitar viver inda algum dia,
Que regresse ditoso ao solo amado
Da generosa pátria que eu queria;
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Se é mister retornar a um novo exílio,
Seja o Brasil, lá onde eu desejara
Ter vertido o meu pranto derradeiro…
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Que, novamente viva sob o brilho,
Da mesma luz gloriosa que eu amara,
Na alcandorada terra do Cruzeiro.
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo