Autor: Leôncio Correia (espírito)
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Ante o brilho da vida renascente
Depois da névoa estranha, densa e fria,
Surgem constelações do Novo Dia
Muito longe da Terra descontente.
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Mundos celestes, reinos de alegria
E impérios da beleza resplendente
Cantam no Espaço, jubilosamente,
Ao compasso do Amor e da Harmonia…
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Mas, ai! pobre de mim!… Ante a grandeza
Da glória excelsa eternamente acesa
Volvo à sombra letal do abismo fundo!
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E, esmagado de angústia e de carinho,
Choro de amor, revendo o velho ninho
E as aves ternas que deixei no mundo!…
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo
