O livro dos Médiuns
Versão ilustrada desenvolvida pela equipe Juventude Espírita. Os textos e a disposição dos elementos foram mantidos inalterados, tornando-a adequada para uso em reuniões de estudo nas Casas Espíritas.
Estrutura
- Para quem é esta obra
- O que é mediunidade
- Sobre O livro dos Médiuns
- Sobre Allan Kardec
- Edição e versão da tradução
- Dúvidas e contato
1 – Para quem é esta obra
Embora não haja uma classificação etária específica para a leitura deste livro, recomendamos que ele seja lido por jovens a partir de 15 anos, bem como por adultos e idosos, para uma melhor compreensão. Este é o tipo de obra que deve ser lida e relida ao longo da vida, pois é o principal estudo sobre mediunidade.
2 – O que é mediunidade
A capacidade mediúnica é uma faculdade inerente ao ser humano, caracterizada pela influência dos Espíritos em diferentes graus de intensidade. Dessa forma, torna-se evidente que a mediunidade não é um privilégio exclusivo, sendo comum a quase todos em algum nível rudimentar. Em termos gerais, podemos afirmar que todos são, em algum grau, médiuns. No entanto, o termo geralmente é aplicado àqueles que manifestam essa faculdade de forma mais marcante, apresentando efeitos patentes de intensidade que refletem uma sensibilidade mais acentuada.
É importante observar que a mediunidade se manifesta de maneira única em cada indivíduo. Os médiuns frequentemente apresentam uma predisposição especial para diferentes tipos de fenômenos, o que os classifica em diversas variedades de acordo com as espécies de manifestações. Entre as principais categorias, destacam-se os médiuns de efeitos físicos, os sensitivos ou impressionáveis, os auditivos, os falantes, os videntes, os sonâmbulos, os curadores, os peneumatágrafos e os escreventes ou psicógrafos.
3 – Sobre O livro dos médiuns
Publicado pela primeira vez em 1861, O livro dos médiuns é a segunda obra da Codificação Espírita compilada por Allan Kardec. Indicado para todos os interessados em fenômenos mediúnicos, o livro é considerado o mais completo guia explicativo das atividades de comunicação com o mundo espiritual, apresentando gêneros e formas de manifestações, além de excelente vocabulário de termos relacionados ao Espiritismo.
A obra apresenta o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os obstáculos que podem acompanhar o trabalho e a prática do Espiritismo. Uma vez que somos, quando encarnados, canais entre os planos material e espiritual, é essencial que conheçamos profundamente todos os aspectos desse relacionamento, para atingir, com sucesso, os objetivos desejados.
4 – Sobre Allan Kardec
Allan Kardec nasceu em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804, e faleceu em Paris em 31 de março de 1869. Sua figura é amplamente discutida na literatura, com várias biografias detalhadas sobre sua missão.
Antes de 18 de abril de 1857, data em que publicou seu influente trabalho “O Livro dos Espíritos”, iniciando a codificação do Espiritismo, pouco se conhecia sobre sua vida. No entanto, esse marco deu início a uma jornada notável.
Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, seu nome verdadeiro, era conhecido como “Hippolite” na família, “Professor Rivail” na sociedade e “H-L-D Rivail” na literatura. Desde jovem, foi mestre em Ciências e Letras, bem como um autor reconhecido de livros didáticos. Sua obra espírita foi escrita sob o pseudônimo de Allan Kardec.
Rivail destacou-se na profissão para a qual foi educado na Suíça, seguindo os passos do renomado pedagogo João Henrique Pestalozzi. Em Paris, ele sucedeu o próprio Pestalozzi.
Aos 51 anos, Kardec iniciou sua dedicação à observação e estudo dos fenômenos espíritas, baseando-se em sua reputação de homem culto e íntegro. Ele publicou uma série de obras importantes, incluindo incluindo “O Livro dos Espíritos” (1860), “O Livro dos Médiuns” (1861), “O Evangelho segundo o Espiritismo” (1864), “O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo” (1865) e “A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo” (1868), completando assim o pentateuco do Espiritismo.
Para sua monumental tarefa de codificação, Kardec contou com a colaboração de médiuns como Caroline Baudin, Julie Baudin e Ruth Celine Japhet, entre outros. Esses médiuns desempenharam papéis cruciais na compilação e ratificação dos ensinamentos espíritas.
A personalidade de Kardec era marcada por sua cultura excepcional, sua ponderação e sua profunda devoção à verdade. Ele era conhecido por sua precisão e simplicidade na comunicação, bem como por sua postura educada e respeitosa.
Kardec não adotou nenhuma religião em particular, preferindo situar-se como livre pensador. Ele viu no Espiritismo não apenas uma criação humana, mas uma revelação divina destinada a complementar os ensinamentos cristãos em uma época de crescente materialismo e rigidez dogmática.
A contribuição de Kardec para a codificação da Doutrina Espírita o coloca entre os grandes missionários e benfeitores da Humanidade. Apesar das adversidades enfrentadas, ele nunca vacilou em sua missão de esclarecer os mistérios da vida e da morte sob a luz da razão e do amor ao bem.
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5 – Edição e versão da tradução
A edição e a versão da tradução são as mesmas disponibilizadas no portal Kardecpedia. Os textos foram extraídos de lá.
6 – Dúvidas e contato
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