Autora: Maria Eny Rossetini Paiva
Um dos mais graves problemas de nossa evolução espiritual consiste em mudar o nosso íntimo. Tal mudança, proposta pelo Espiritismo como a nossa grande luta moral, é sem dúvida imprescindível para que possamos realmente educar. Como conseguirmos que aqueles a quem nos dirigimos sintam que é possível mudar e aperfeiçoar nossa conduta, se nós mesmos nos mostrarmos incapazes disso? Além do mais, se não mudamos nossos comportamentos, como poderemos solicitar que outros o façam? Nosso discurso carecerá da emoção necessária aos que passam coisas em que acreditam e vivenciam. O que é pior é que sem essa transformação do nosso íntimo estaremos agindo à moda dos fariseus, de forma hipócrita.
Essa hipocrisia religiosa foi a única a merecer do Mestre Jesus uma censura muito firme e decidida: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que a pretexto de longas orações, devorais as casas das viúvas; tereis por isso um julgamento mais rigoroso! Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais por fora o copo e o prato e que estais por dentro cheiros de rapina e impureza! Assim, por fora pareceis justos, enquanto que por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. Então, aproximando-se dele, seus discípulos lhe disseram: Sabes que, ouvindo o que acabaste de dizer, os fariseus se escandalizaram? Ele respondeu: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são cegos condutores de cegos; se um cego guia outro cego, cairão ambos na cova”.
Allan Kardec coloca no item “Maldição contra os fariseus”, inserido em A Gênese, as seguintes indagações muito oportunas e objetivas: “Porém suas palavras terão chegado até nós sem mistura e isentas de más interpretações? Todas as seitas cristãs terão apanhado o seu espírito? Alguma não terá desviado o verdadeiro sentido, em consequência dos preconceitos e da ignorância das leis da natureza? Alguma não terá feito de si mesma um instrumento de dominação para servir a ambições e interesses materiais, um degrau, não para subir aos céus, mas para se elevar sobre a Terra?… Todas elas são isentas das apóstrofes que ele dirigia aos fariseus de seu tempo?”
Para que nossa reforma interior produza realmente transformação moral, é preciso, assim, que compreendamos de forma menos deturpada possível as virtudes cristãs. Um estudo mais detalhado da moral cristã nos mostra que ela é perfeitamente praticável. Jesus, não no-la teria ensinado, exemplificado, se fosse impossível a sua prática.
Vamos tentar, a seguir, mostrar como as virtudes cristãs foram e ainda são ensinadas pelos religiosos das diferentes igrejas de modo a atender os interesses dessas Igrejas e dos poderosos, não se buscando sua verdadeira essência.
Diziam e dizem ainda esses religiosos
1º O homem espiritualizado não se importa com suas necessidades materiais, coloca acima de tudo as necessidades espirituais. Para ele a oração, o auxílio ao necessitado, a tolerância sem limites, o trabalho sem cansaço, a fuga dos divertimentos e o cumprimento dos deveres é que são importantes.
Ensina a Doutrina Espírita
O homem espiritualizado cuida da matéria e do espírito, colocando as necessidades materiais no mesmo plano das do espírito e não culpando o corpo pelos desmandos de seu espírito. O corpo deve ser cuidado, alimentado convenientemente (com uma dieta sadia, sem exageros). Deve-se descansar de acordo com cada constituição. O limite do trabalho é o das forças, ensina O Livro dos Espíritos na Lei do Trabalho.
Consideremos o direito do nosso semelhante igual ao nosso e não superior
Diziam e dizem ainda esses religiosos
2º O homem espiritualizado participa com dedicação e persistência de preces, sessões espirituais e reuniões de estudo de sua religião. No caso dos espíritas é preciso ouvir sempre os espíritos em nossas necessidades para que nos indiquem as soluções e nos protejam, dando-nos a necessária cobertura espiritual. Dar passes, auxiliar a pobreza, também indicam espiritualidade.
Ensina a Doutrina Espírita
O homem espiritualizado tem sempre presente, estejamos orando, em sessões ou estudando, que a verdadeira adoração é a do coração que consiste em fazer o bem e evitar o mal. Não confunde a caridade com a esmola, e sabe que os homens se entenderão quando praticarem a lei de justiça. Sabe que caridade é uma atitude diante de todos (benevolência: “boa-vontade”), uma forma de sentir diante da maldade humana (indulgência: entender e dar o devido desconto sabendo que também somos imperfeitos), uma forma de agir com os que nos prejudicam ou odeiam (perdão: desculpar por compreender o limite ou o desequilíbrio do outro, sem revidar ou se vingar do mal recebido).
O homem espiritualizado, não busca orientação dos espíritos para todas as suas necessidades. Sabe que os espíritos o inspiram e orientam se mantiver a conduta digna. Quando possível dialoga com os espíritos sabendo que são irmãos nossos cuja opinião vale tanto quanto a de um outro homem esclarecido. Compara os ensinos dos espíritos, conclui quando possível, dentro de sua compreensão.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
3º A religião nos ensina a reuniciar aos nossos direitos para favorecer filhos, mães, pais, irmãos. Devemos ser sempre doadores amorosos que tudo fazemos pelo semelhante, poupando-o e trabalhando por ele. Fazer sem queixumes a parte do outro se necessário, para dar o exemplo de desprendimento e elevação moral, sem preocupação de que ele apareça como o autor. Amar o outro é renunciar a si mesmo. É ser pedestal para a glória do outro.
Ensina a Doutrina Espírita
Ninguém tem o direito de usar um outro ser humano para atingir seus fins pessoais. Muitas vezes utilizando carinho e palavras doces, somos capazes, quais aranhas, de enredar nosso próximo em nossa teia, levando-o a fazer o que é bom para nós e não para ele.
Consideremos o direito do nosso semelhante igual ao nosso e não superior. “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, não significa “Ama o teu próximo e despreza a ti mesmo”.
Jesus nos amou e pediu que nos amássemos como Ele nos amara. (“Amai-vos uns aos outros como EU vos amei”). Ele lutou todo o tempo para esclarecer a todos, para que houvesse justiça e caridade. Não morreu na cruz para nos salvar. Cada um de nós deve buscar a sua “salvação”.
De nada adianta nos sacrificarmos por indivíduos egoístas e orgulhosos, distantes do bem e do amor. Eles apenas aprenderão a nos usar para seus fins, a nos escravizar a seus caprichos. Jesus se sacrificou por uma causa, por seus ideais, pelo bem de todos e não por uma ou outra pessoa.
O homem espiritualizado não se julga um semideus, trabalhando abusivamente
É interessante observar que modernamente a Psicologia ensina que nós só ajudamos alguém quando fazemos essa pessoa crescer. Se a auxiliamos materialmente, esse auxílio deve promover a independência dessa pessoa e não a sua eterna dependência nossa. Mesmo as pessoas naturalmente dependentes como as crianças, os idosos doentes ou portadores de deficiência grave, devem ser incentivados a crescerem como pessoas e serem quanto possível independentes economicamente, emocionalmente e intelectualmente. Filhos que não sabem viver longe dos pais, esposas que não se desvinculam da posição de princesas dependentes do salvador, estão longe de conquistar a liberdade e ser felizes.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
4º Devemos atender em casa e em nosso serviço todas as solicitações dos nossos superiores ou dos que convivem conosco. Quem serve é espiritualizado. Servir é a glória do cristão. As humilhações e as injustiças devem ser suportadas sem murmurações que nos fariam perder o mérito do trabalho. Além do mais, não nos compete julgar, só Deus tem esse direito.
Ensina a Doutrina Espírita
Devemos conhecer nossas responsabilidades e trabalhar cumprindo-as. O auxílio que nos seja possível realizar, após cumprir nossos deveres, devemos fazê-lo dentro de nossas forças (sem acarretar exaustão). O homem espiritualizado não se julga um semideus, trabalhando abusivamente. Expõe humildemente seus limites e necessidades, solicitando auxílio, ele também. Procurando que seja feita a justiça, condição primeira para a caridade, o homem espiritualizado busca seus direitos, reconhece as injustiças e só as suporta quando inevitáveis.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
5º O homem espiritualizado respeita os mais velhos e as autoridades que Deus destinou ao comando do mundo humano. Por isso os atende com o maior amor e respeito, trabalhando sem cessar para que reconheçam o nosso esforço e nos chamem a compartilhar com eles seu trabalho ou nos aceitem em seu meio.
Ensina a Doutrina Espírita
O homem espiritualizado respeita todo ser humano e também toda a vida na terra. Animais, vegetais, crianças, doentes, moços, velhos, adultos, todos merecem respeito. O Espiritismo nos ensina a respeitar como autoridades aqueles pelos quais sintamos deferência natural, diante de seu saber e virtude. As demais pessoas devemos respeitar e amar, sem reverência por sua autoridade institucional, coisa sem valor real.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
6º O homem espiritualizado não critica, não responde a argumentos polêmicos, nem se defende. A verdade se impõe por si só.
Ensina a Doutrina Espírita
A crítica deve ser feita, especialmente quando envolve interesses de grupos que podem ser iludidos ou manipulados por pessoas inescrupulosas. A verdade não se impõe por si só. Reprimir o mal é louvavel e constitui em certas ocasiões um dever.
A humildade nos nivela, mostra-nos que todos somos irmãos e devemos nos auxiliar mutuamente
Diziam e ainda dizem tais religiosos
7º O homem espiritualizado é humilde. Não mostra o que faz, espera que os outros reconheçam o seu mérito. Atribui aos amigos e aos grupos os trabalhos que faz. É modesto, pois sabe que nada somos.
Ensina a Doutrina Espírita
Ser humilde é saber onde somos capazes e onde não somos, reconhecendo nossos erros e sabendo nossas capacidades e qualidades. Ser humilde é estar aberto à crítica, sabendo que tudo o que fazemos pode ser melhorado. Ser humilde é assumir o que faz e aceitar que nos apontem as falhas e virtudes. Ser humilde é reconhecer que nada fazemos sozinhos e reconhecer que sem o outro nada poderíamos. Ser humilde é não assumir o que o outro fez como nosso, apontando-o como o autor ou inspirador de nosso trabalho. O homem espiritualizado e humilde conhece a grande lei da solidariedade, e sente que sempre pode aprender com todos, mesmo com os que iniciam a jornada e em especial com os que consideramos ignorantes e inferiores. Ele é capaz de entender os irmãos de jornada e respeitar cada um deles dentro de suas possibilidades atuais.
O homem humilde, ensina o Espírito de Adolfo, sabe que sem a humildade não podemos ser caridosos. A humildade nos nivela, mostra-nos que todos somos irmãos e devemos nos auxiliar mutuamente no caminho para o bem. Sem que nos sintamos assim, nosso auxílio, nosso trabalho, serão sempre “de cima para baixo”, cheios de orgulho, de pretensão, de “superioridade”, estejamos fazendo caridade material ou caridade moral.
Diziam e ainda dizem tais religiosos
8º O homem espiritualizado paira acima das paixões terrenas. Não se envolve com movimentos sociais tipo greve, passeatas, mesmo por causas justas. Ele aprende que o que está sofrendo é o que merece, e assim não reivindica melhorias em sua situação. Humilde, aceita o auxílio da caridade seja ela ostentosa ou virtuosa. Considera que o cristão deve dar o exemplo de resignação diante das injustiças da sociedade. Os que são maus somente despertarão para o bem, pela nossa submissão a eles e nosso exemplo. Então eles nos darão, por bem, os nossos direitos. Não precisaremos lutar por eles. Toda forma de pressioná-los é uma violência incompatível com os ensinos de Jesus. Devemos nos tornar indispensáveis para os maus, servindo-os com humildade e devotamento. Nosso amor tocará seus corações empedernidos, despertando-os para o bem. São eles que mais precisam de nossa caridade e nosso amor.
Ensina a Doutrina Espírita
Os maus necessitam de nosso amor e de nossa caridade, não de nossa submissão.
Não devemos confundir fraqueza com virtude. O homem virtuoso necessita de grande coragem e muitas vezes perde a própria vida como Jesus, quando enfrenta a maldade e tenta impedir sua marcha. No entanto, ao cristão compete defender o bem em toda parte. A luta entre as forças do progresso e as da estagnação, descrita muito claramente pelos espíritos e por Kardec, no cap. XVIII de A Gênese, exige de nós uma definição. Não foi por acaso que Jesus disse: “Ai dos mornos…”
Allan Kardec nos recomenda analisar as causas que entretêm o egoísmo e o orgulho nos homens e instituições sociais e atacá-las conforme nossas forças, aos poucos, por partes, quando não for possível atacar todas ao mesmo tempo.
Apoiar os que erraram e se mostrem desejosos de reparar os erros é dever nosso
O homem espiritualizado sabe que se a própria pessoa não se respeitar e não exigir que os outros a respeitem como ser humano, não será respeitada. Jamais na história da humanidade os que maltratam e são orgulhosos, vaidosos e egoístas deram direitos aos que maltratavam. Não foi assim com os escravos que se submetiam a todas as situações, nem com a mulher, sobre quem o homem exerceu um predomínio injusto e cruel, abusando da força e criando instituições sociais que mantinham e ainda mantêm essa injustiça.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
9º O homem espiritualizado não precisa nem perdoar porque esquece. Perdoar é esquecer. Esquecer dando nova oportunidade ao ofensor, permitindo que mesmo trapaceiro, mesmo explorador, mesmo ladrão, mesmo egoísta, ele retome seu lugar e suas funções junto a nós, em nosso lar, no Centro Espírita, acreditando no seu potencial de regeneração e em nossa capacidade de amar. Só perdoamos quando permitimos a pessoa retomar a sua posição de antes, como o filho pródigo da parábola de Jesus.
Ensinam os espíritos
Esquecer o mal é estar aberto e indefeso diante dele. O mérito está em não odiar o malvado, mas em combater o mal, sem estar movido pelo ódio. Apoiar os que erraram e se mostrem desejosos de reperar os erros é nosso dever de cristãos. No entanto devemos auxiliá-los a fazer o que necessitam e não fazer por eles. Estaremos impedindo as pessoas de crescer, se não as deixarmos agir por si mesmas. É isso o que nos ensina Kardec, em O Céu e o Inferno, quando nos fala da reparação. Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, item VII, os espíritos explicam que Jesus, ao recomendar que déssemos a outra face, condenava a vingança, interditava o “olho por olho, dente por dente” da lei mosaica, mas não proibia a defesa. Perdoar ao inimigo é não ter para com ele sentimentos de vingança, ódio, rancor. Não significa acolher quem sabemos querer nos destruir, pois isso seria “oferecer benevolamente o pescoço ao assassino”.
O esquecimento é realmente importante e os espíritos se referem a “estender um véu sobre o passado,” o que significa que o fato continua lá, não foi eliminado de nossa memória, não foi apagado, mas pode ser acessado sem mágoa, sem revolta, com compreensão. Em outras palavras, nós realmente perdoamos quando conseguimos acessar algo de mal que nos foi feito, sem emoções, sem lágrimas, sem vivenciarmos novamente o sofrimento. Enquanto lembrar nos fizer sofrer e chorar, entristecer e ficar ansiosos, ainda não perdoamos. Lançar um véu sobre o passado significa poder acessar a lembrança sem dor, com serenidade. Esquecendo a emoção que acompanhou a ofensa, lembrando com equilíbrio, ainda que a pessoa que nos ofendeu esteja equivocada na maldade, conseguimos realmente perdoar. Isso fará bem a nós mais do que ao inimigo ou ao ofensor, porque ele ainda passará pela necessidade de reparar o mal que nos fez, para que se sinta em paz e seja realmente feliz, reequilibrando-se.
O sexo é energia criadora e a relação sexual constitui importante troca de energias
O esquecimento completo e absoluto das ofensas, a que se refere O Evangelho segundo o Espiritismo, é uma metáfora que deve ser entendida com equilíbrio. Se esquecer fosse apagar da memória, como algumas pessoas conseguem fazer por um mecanismo de desequilíbrio psíquico chamado repressão, não precisaria haver perdão, apenas esquecimento. Se não nos fosse permitido combater o mal, não teríamos a afirmativa contida no capítulo XII, relativa à necessidade de nos defendermos, e O Livro dos Espíritos não escusaria o assassino que age em legítima defesa.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
10º Ser espiritualizado é ser bom e ser bom é servir o outro, sem medir sacrifícios.
Ensinam os espíritos
Ser bom é não usar o outro para meus fins pessoais. Esses fins podem ser dinheiro, posição, prazer, satisfação sexual, abrigo, segurança, afeto, proteção, sentir-me superior por ajudar etc. Ser usado pelo outro não é servir. Servir significa trabalhar pelo bem de todos com amor.
Quando Jesus disse: “Aquele que quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” respondia a um pedido sobre poder, feito por uma mãe desejosa de ter os filhos nos primeiros lugares no Reino de Jesus. Ele quis ensinar que o poder verdadeiro se expressa em serviços para o bem de todos e não em posições e privilégios. O sacrifício pessoal tem valor, quando ajuda o outro a crescer, como já colocamos, e isso implica colocar limites à sua ação desequilibrada.
Permitir ao outro que nos use para seus fins pessoais é deixar de lado nossa dignidade pessoal, transformando-nos em objeto de outra pessoa. Isso não nos ajuda e não auxilia nem um pouco ao outro.
Diziam e ainda dizem esses religiosos
11º O homem espiritualizado vence a tentação sexual, representada pelo desejo sexual e a necessidade de ter prazer com um parceiro. Isso é animalesco e mau e deve ser superado, como resquício da animalidade e de nossa passagem pelo reino animal. Mesmo que seja em outras encarnações, teremos que superar o sexo, as paixões e todos os instintos. No entanto, se não conseguirmos viver com tal espiritualidade, reconheçamos nossa inferioridade moral e procuremos no casamento uma satisfação digna e menos inferior.
Ensinam os espíritos
O sexo é energia criadora e a relação sexual constitui importante troca de energias necessárias ao progresso espiritual. André Luiz chama essa troca de alimento espiritual. O homem espiritualizado utiliza o sexo com dignidade, respeitando o outro e sabendo-se responsável pelos sentimentos que despertar nele. Essas colocações de André Luiz, alteram todo o enfoque dado ao sexo na história do Cristianismo, desde a Antiguidade, favorecendo uma verdadeira revolução na compreensão e na utilização do sexo, como instrumento de amor entre um homem e uma mulher.
Fontes
A Gênese, de Allan Kardec, cap. XVII.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. V, itens 1 a 10; cap. VII, item 11; cap. X, itens 13, 15, 19, 20 e 21; cap. XII, item 8; e cap. XVII, item 11.
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questões 654, 748, 817, 818, 876-a, 886, 888, 889 e 917.
Evolução em Dois Mundos, item Alimento Psíquico, pág. 144, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
O consolador – Ano 2 – N 102 – Especial