Autor: Edmundo Xavier de Barros (espírito)
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Nem a paz, nem o fim! A vida, a vida apenas
É tudo que encontrei e é tudo que me espera!
O ouro, a fama, o prazer e as ilusões terrenas
São lodo, fumo e cinza ao fundo da cratera.
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Esvaiu-se a vaidade!… Os júbilos e as penas,
A alegria que exalta e a dor que regenera,
Em cenário diverso aprimorando as cenas,
Continuam, porém, vibrando noutra esfera.
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Morte, desvenda à Terra os planos que descobres,
Fala de tua luz aos mais vis e aos mais nobres,
Renova o coração do mundo impenitente!
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Dize aos homens sem Deus, nos círculos escuros,
Que além do gelo atroz que te reveste os muros,
Há vida… sempre a vida.. a vida eternamente…
Nota
A poesia acima, psicografada por Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo
Obra completa: https://www.febeditora.com.br/parnaso-de-alem-tumulo